Mulher é ferida no pescoço durante assalto na orla da praia de Santos; VÍDEO
30/03/2025
(Foto: Reprodução) Tamyris Bastos afirmou que percebeu o assalto em Santos (SP) ao sentir o puxão dos bandidos e a pele sendo cortada. Mulher fica ferida ao ter corrente arrancada do pescoço na orla da praia no litoral de SP
Uma corretora de seguros, de 31 anos, ficou ferida ao ter a corrente arrancada do pescoço por criminosos na orla da praia de Santos, no litoral de São Paulo. Ao g1, Tamyris Bastos afirmou que percebeu o assalto ao sentir o puxão dos bandidos e a pele sendo cortada. Nas redes sociais, ela fez um alerta para as mulheres que, assim como ela, treinam sozinhas (assista acima).
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O caso ocorreu na Avenida Rei Pelé, na Ponta da Praia, por volta das 8h40 na manhã do último sábado (29). Tamyris havia corrido até o Ferry Boat e estava voltando para casa por um trecho pela ciclovia.
"Eles passaram de bike, vieram por trás e pegaram minha corrente. Puxaram com força e eu fui com o pescoço para frente. Caiu meu fone e eu notei que roubaram minha corrente", contou.
Tamyris contou que uma das imagens feitas pelos fotógrafos que registram os atletas no local mostra os criminosos passando por ela momentos antes do roubo. No registro, é possível vê-la com a correntinha ainda no pescoço (veja a foto abaixo).
Tamyris afirmou que criminosos que arrancaram corrente e feriram o pescoço dela saíram em foto enquanto corria em Santos, SP
Movimenta Baixada/Reprodução e Arquivo Pessoal
Ela, no entanto, contou que não os viu de frente, pois eles pegaram a correntinha pelas costas, fugiram e entraram na primeira rua à direita. "Foi muito forte, mas muito rápido ao mesmo tempo. Não sei se estavam com algo cortante porque eles puxaram e foram embora".
A corretora de seguros afirmou que está acostumada a treinar no local, mas que se sente vulnerável após o ocorrido. "Um misto de revolta com trauma também. Já não me sinto seguro na cidade e mal saio à pé de casa".
Após o assalto, Tamyris disse que foi socorrida por um tenente que estava passeando com o cachorro pelo local. "[Ele] ligou para a polícia e fez o relato, pegou meu telefone, passou as características dos meninos e viu tudo".
Ela pede por mais policiamento na cidade, principalmente nas praias. "Toda vez que acontece algo nunca tem um Guarda Civil Municipal [GCM] e nem PM na praia. Nós mulheres treinamos todos os dias e, na maioria das vezes, sozinhas. Tendo viatura pelo menos inibe o assalto ali".
"O único lugar que ando sozinha é [quando estou] correndo. Faço meu treino só e, agora, estou traumatizada até nisso, com medo de ser assaltada, com medo de acontecer coisa pior, sensação horrível de incapacidade", finalizou.
Em nota, a Prefeitura de Santos informou que a GCM não foi acionada para a ocorrência, e afirmou que o combate e a investigação de furtos, roubos e outros delitos são responsabilidade das autoridades policiais, que têm, em Santos, total apoio da GCM, por meio do seu efetivo e videomonitoramento.
De acordo com a administração municipal, a PM mantém equipes no Centro de Controle Operacional (CCO) e tem acesso a todas as imagens das mais de 2.900 câmeras espalhadas pela cidade, e disse, ainda, que a GCM faz rondas diuturnas em todo o Município, inclusive no bairro da Aparecida.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O boletim de ocorrência, de acordo com a vítima, foi registrado de forma on-line.
Tamyris com a corrente roubada (à esq.) e ela ferida após o crime (à dir.)
Arquivo Pessoal e Reprodução
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